O Brasil possui um grande potencial hídrico, isso não há como duvidar. O país possui a mais extensa malha hidrográfica do planeta, 55.457 km2 de rios - o que corresponde a 1,66% da superfície do planeta - com uma vazão anual média de 160.000 m3/s. Seu potencial hidrológico corresponde a 12% de toda a água doce existente no planeta (53% de toda a água doce superficial da América do Sul) para utilização imediata. Este montante equivale a aproximadamente 8.233 km3/ano (se considerarmos influência da vazão total da bacia amazônica). Estes valores colocam o país em primeiro lugar mundial em riqueza hídrica, à frente, respectivamente, de Rússia Estados Unidos da América, Canadá e China.
No entanto que faz do Brasil, um país que possui aproximadamente 20% de sua população sem acesso à água potável? Tatiana de Oliveira Takeda, professora da Pontíficia Universidade Católica de Goiás - PUC/GO busca um caminho de raciocínio, que aponta a má gestão dos recursos hídricos como a causa da falha existente na distribuição dos recursos hídricos no País:
"Quer dizer que os problemas hidrológicos e a falta de abastecimento perene ou sazonal em algumas regiões do país não são fruto da inexistência ou indisponibilidade de água doce, mas sim de má gestão e de questões envolvendo interesses políticos e econômicos."
É revoltante ver um recurso de suma importância ser tratado com tanto descaso.
Confira esse artigo mais detalhado no Jornal Jurid:
http://jornal.jurid.com.br/materias/noticias/gestao-brasileira-recursos-hidricos
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